A visita ao Espaço Cultural da Marinha é bem interessante. Estão atracados ao cais, Navio-Museu Bauru, contratorpedeiro-escolta que participou da Segunda Guerra Mundial, e o Submarino-Museu Riachuelo, esse fechado para reformas. Além disso, tem o passeio num antigo rebocador, todo reformado, Laurindo Pitta, que participou da primeira guerra mundial, em 1918 que leva a todos pela Baía de Guanabara e Para Ilha Fiscal o passeio é na Escuna Nogueira da Gama.
INFORMAÇÕES
Visitação: terça a domingo, das 12h às 17h gratis
Endereço: Av. Alfred Agache, s/n, Centro, próximo à Praça XV
Telefones: (21) 2104-5592 / 2104-6025
Passeio a Ilha Fiscal R$ 5,00
Construído em Nova Jersey (EUA), foi lançado ao mar em 15 de setembro de 1943, e incorporado à Marinha americana em 11 de outubro do mesmo ano com o nome de McAnn.
Prestou serviços à Marinha americana até agosto de 1944, quando foi transferido para a Marinha do Brasil, recebendo o nome de Bauru em homenagem à cidade paulista de Bauru.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Contratorpedeiro-Escolta Bauru participou de comboios e efetuou missões de apoio no transporte de tropas e patrulhamento em zonas de guerra.
Terminado o conflito, foi incorporado à Flotilha de Contratorpedeiros e, posteriormente, ao Esquadrão de Avisos Oceânicos, onde continuou a cumprir importantes e diversificadas missões.
Nos seus quase 40 anos de atividade, o Bauru navegou 295.405 milhas, perfazendo 1.423 dias de mar. Após sofrer reformas de adaptação, foi aberto à visitação pública no ano de 1982 como navio-museu.

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Interior do Navio Museu Bauru |
- Submarino-Museu Riachuelo
No momento está fechado para reforma.
Nau
O modelo foi construído em 2000, para as comemorações do 5º centenário do descobrimento do Brasil e entregue à Marinha do Brasil, em 2008, tendo sido adaptado para essa finalidade e decorado, por meio de um projeto do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, que se baseou em fontes iconográficas do século XVI.
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um modelo em escala natural de uma Nau da época dos descobrimentos |
Ilha Fiscal
Com a necessidade de construção de posto alfandegário próximo ao fundeadouro (em frente à atual Praça XV) dos navios mercantes estrangeiros que aportavam à Baía de Guanabara e o entusiasmo do Imperador Pedro II pela beleza e privilegiada situação da ilha levaram à construção da notável edificação na já então chamada Ilha Fiscal.
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Aeroporto Santos Dumont visto da lha Fiscal |
Foi cenário do evento que ficou conhecido como “O Último Baile do Império”, realizado em 09 de novembro de 1889, 6 dias antes da Proclamação da República, foi oferecido pelo Visconde de Ouro Preto à nação chilena e aos comandantes e oficiais, através do encouraçado “Almirante Cochrane”, que se encontrava atracado na Baía de Guanabara, o evento acontecia como forma de agradecimento à recepção do navio brasileiro, quando este chegou a Valparaíso, no Chile.
Transferida para a Marinha pelo Ministério da Fazenda, em 1914, a Ilha é hoje parte do Complexo Cultural do Serviço de Documentação da Marinha.
O acesso à Ilha Fiscal normalmente é feito pela escuna Nogueira da Gama, travessia demora cerca de 15 minutos, Ao descer da embarcação, o grupo de visitantes é dividido em subgrupos para serem orientados pelas guias, que iniciam seus relatos contando que o castelo, construção principal da Ilha Fiscal, foi utilizado, no passado, como posto de observação da Alfândega.
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Vitral, de origem inglesa, com a efigie de D.Pedro II, ladeado por brasões. |
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Vista da Ponte Rio Niterói na ilha |
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