Fim do ano com recesso no trabalho comecei a pesquisar onde passar natal e réveillon, e foi ai que descobrimos Luxemburgo. A passagem aérea estava bem convidativa e não pensamos duas vezes, viajamos com a Air France, fizemos uma conexão em Paris e seguimos para Luxemburgo, do aeroporto optamos por pegar o taxi, confesso que não lembro o valor, mas não foi caro, do contrário não pegaríamos. Rsrsrs.
Optamos por nos hospedar próximo da estação de trem, já que iriamos para outras duas cidades na França, Metz e Estrasburgo de trem.
Um pouco de história
Luxemburgo é um grão-ducado desde 1815. Faz fronteira com Alemanha, França e Bégica. Sua capital, de mesmo nome do país, destaca-se na Europa por ter uma das maiores rendas per capita do mundo e também um dos maiores índices de desenvolvimento humano.
Três línguas são reconhecidas como oficiais em Luxemburgo: luxemburguês, alemão e francês.
Tudo começou com um povoado celta e uma colônia romana que formaram o primeiro núcleo da cidade. Mas, foi em 963 com a construção de uma fortaleza medieval que Luxemburgo foi se desenvolvendo e se tornou o centro de um estado de grande valor estratégico. Três muralhas foram erguidas como forma de defesa, além de 25 fortalezas e 23 quilômetros de passagens subterrâneas (casamatas), ao redor do vale. Era praticamente impossível transpor essas barreiras. Mesmo assim, depois de 1443, Luxemburgo foi dominada por espanhóis, franceses, austríacos, prussianos, alemães, belgas e alguns outros. E, apesar de tantas dificuldades no percurso, o país se tornou independente, estabeleceu uma sólida economia, conseguiu se defender e adotou uma postura de neutralidade. Durante a II Guerra Mundial sofreu terrivelmente nas mãos de Hitler, abandonou sua neutralidade e passou a fazer parte de um grupo de países que lutava contra a Alemanha.
O que conhecer
A cidade é pequena, fizemos todo turismo a pé.
- Avenida de La Gare
É uma grade avenida com várias lojas, restaurantes, mercados e onde fica a estação de trem
- Catedral de Notre Dame
A Catedral de Notre-Dame em Luxemburgo é a catedral católica da cidade de Luxemburgo, ao sul de Luxemburgo. Foi, originalmente, uma catedral jesuíta, e sua base foi construída em 1613.A igreja é um grande exemplo da antiga arquitetura gótica; entretanto, possui também muitos elementos e adornos da arquitetura do Renascimento. No final do século XVIII, ela recebeu a milagrosa imagem de Maria Consolatrix Afflictorum, a santa patrona da cidade e da nação. Depois, foi consagrada como Igreja de Nossa Senhora e, por volta de 1870, foi elevada à Catedral de Notre-Dame pelo Papa Pio IX. De 1935 até 1938, a catedral sofreu uma expansão.
- Biblioteca Nacional
Desde 1970, a Biblioteca Nacional está localizado no antigo colégio jesuíta restaurado. A coleção de cerca de 700.000 volumes também inclui uma seção reservada para os verdadeiros tesouros da arte literária e histórica, a “reserva preciosa”. Courtyard, o edifício mostra um belo portal do século XVII. Durante uma transformação em 1967, na parede do pátio foi removido, enquanto uma porta de tela barroco substituir as antigas portas de madeira.
- Palácio Ducale
Local onde habita o Grão-Duque de Luxemburgo – É a residência oficial do grão-duque de Luxemburgo para o exercício de suas funções como Chefe de Estado desde 1890. Está localizado no centro histórico da cidade do Luxemburgo, ao sul do país, perto da Catedral de Notre-Dame.
- Praças
Bem próximo da Câmara Municipal, tem três praças , são elas, a Place Jan Palach (homenagem a um estudante checoslovaco , que protestou em 16 de janeiro de 1969 contra os céus do norte da neve e contra o ditador da União Soviética ), a Place Clairefontaine (onde tem o monumento da Grã-Duquesa Charlotte desde 1990,) e a Place D’Armes (a praça está cercada por inúmeros cafés e restaurantes, em dezembro, a praça abriga o mercado de natal)
Place Jan Palach
Place Clairefontaine
- Corniche
A área onde se tem uma linda vista do Grund (cidade baixa) e das muitas pontes da cidade. Sob a Corniche estão as Casemats, grandes muralhas com seu interior cheio de túneis que serviram de abrigo pra muita gente durante a Primeira Guerra Mundial.
- Bock Casamatas
Os primeiros casamatas foram construídos em 1644, sob o domínio dos espanhóis. A expansão das galerias subterrâneas longo de 23 km ocorreu 40 anos mais tarde, sob a direção do engenheiro militar e construtor Lacour, em seguida, no século XVIII pelos austríacos. O sistema de defesa se estendeu por vários andares e galerias de destaque escavado até 40 metros de profundidade. Devido a estes bastiões impressionantes, a cidade do Luxemburgo foi nomeado justamente o “Gibraltar do Norte”.
Depois do intervalo, em 1867, as casamatas foram reduzidos a 17 km. Desde 1933, as casamatas Bock e Pétrusse estão abertos ao público. Em 1994, passou a fazer parte da UNESCO na Lista do Patrimonio Mundial. Assista o video
- Igreja de St. Michael
No caminho para as Casamatas, visitamos a Igreja St. Michel.
O Saint-Michel é um dos mais antigos lugares de culto na cidade. Em 987, no local da atual igreja de St. Michael, o conde Siegfried fez uma pequena capela. Ao longo dos séculos, a igreja foi repetidamente destruída e reconstruída, modificado e ampliado.
A aparência atual da igreja corresponde ao que ela recebeu em 1688. Devido à sua história turbulenta, o edifício que foi restaurado na década de 1960 e 1980, agora combina elementos de românico, gótico e barroco.
- Ponte Adolphe
Também chamada de Ponte Nova, foi construído nos anos 1900 a 1903, durante o reinado do Grão Duke Adolphe. Dado que foi a maior ponte de arco de pedra já construído, a sua realização despertado grande interesse até mesmo no exterior. A grande arco duplo, cuja gama é de 85 m, com vista para o vale Pétrusse a uma altura de 42 m. O comprimento total da ponte é 153 m. Através dessa ponte que começava nosso tour a pé.
- Place Guillaume II
Desde meados do século XIII, a Place Guillaume II, em homenagem ao rei dos Países Baixos e Grão-Duque do Luxemburgo, foi o local da igreja e convento da ordem franciscana. O nome popular é derivado de Knuedler nó do cordão dos monges, o “Knued”.
Em 1797, o convento e suas instalações foram confiscadas e parcialmente alienadas pelos franceses. Nas décadas seguintes, o convento foi demolido e reconstruído em seu lugar. Hoje ele hospeda muitos mercados, concertos ao ar livre e festivais. Aqui estão Câmara Municipal e no Posto de Turismo da Cidade de Luxemburgo.
Acreditem, fonte com água potável no meio da Praça Guillaume II
Nós fomos no natal, então a cidade estava toda decorada e toda noite nós iamos para Praça Guillaume para o mercadinho de natal. Comiamos pão com linguiça acompanhado de uma cerveja ou do vinho quente. Huummmm, bom demais, recomendo.
Eu amo os Mercadinhos de Natal que tem na Europa e vocês?
E é isso. Achei a cidade encantadora, vale a visita, em 2 dias dá pra conhecer Luxemburgo. E claro, como sempre, fizemos um bate e volta até Vianden. Aguardem o próximo post.